Notícia
O projeto Neuro Teste, desenvolvido pelos três estudantes da Escola Secundária de Arouca, “é uma ferramenta inovadora que tem potencial aplicação na indústria farmacêutica, em estudos de neurotoxicologia ambiental e/ou de genética associada às doenças neurodegenerativas”. Utiliza como organismo modelo larvas de Drosophila melanogaster e permite testar em larga escala, a custos relativamente baixos e in vivo, um elevado número de compostos farmacológicos, explicam os jovens.
Em segundo lugar no concurso ficaram dois projetos, ambos desenvolvidos na área da Química e na Escola Secundária de Azambuja. Um deles utiliza a biomassa de casca de banana para diminuir a concentração de corantes catiónicos e de metais pesados nos efluentes industriais, o outro determina a quantidade de cálcio biodisponível na casca de ovo de modo a criar um suplemento alimentar rico em cálcio, que supra as necessidades diárias.
O terceiro lugar foi para um estudo desenvolvido nos laboratórios de ciências da Escola Secundária Júlio Dinis, em Ovar, usando moscas para estudar os efeitos do Omeprazol na memória. Após os testes, os jovens demonstram existir possíveis efeitos de letargia ou confusão induzidos pelo consumo do fármaco.
A criação de um novo conceito de turismo associado à Matemática valeu a um grupo de jovens da Escola Básica e Secundária de Pinheiro, o quarto na competição.
O quinto lugar foi atribuído a um grupo de estudantes do Instituto Educativo do Juncal, em Porto de Mós, que desenvolveu um roteiro pedestre dando destaque a aspetos da geodiversidade.
A competição decorreu no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa.
Fonte:AICEP