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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, participaram na sessão de encerramento, unidos no propósito único de refletir em conjunto e otimizar soluções para esta população tão vulnerável.
“Um marco, por ser o primeiro mas também por constituir um ponto de partida para combater os fenómenos de exclusão”, afirmou Fernando Medina. Já Marcelo rebelo de Sousa salientou o empenho da autarquia nesta causa, afirmando que “Lisboa tem sido um bom exemplo. Para o Presidente da República o encontro constitui ainda um grande desafio, já a pensar no próximo, pois “a malha tem de se estreitar e a rede precisa de ser alargada”.
O encontro, promovido pelo Instituto da Segurança Social, I.P., coordenador do Grupo de Implementação, Monitorização e Avaliação da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSSA 2017-2023), pretendeu juntar representantes das entidades do Grupo de Implementação, Monitorização e Avaliação da Estratégia (GIMAE) e das entidades que constituem os Núcleos de Planeamento e Intervenção de Sem-Abrigo (NPISA), com o objetivo de apresentar o programa e promover a sua efetiva implementação no território nacional, a partir dos contributos de todas as entidades envolvidas na integração das pessoas em situação de sem-abrigo.
O 1.º encontro Nacional dos NPISA revela-se como uma oportunidade para as várias entidades participantes, em conjunto, reunirem sinergias, apresentarem boas práticas, identificarem constrangimentos existentes e debaterem com o objetivo de otimizar soluções.
De salientar que Lisboa tem a funcionar desde janeiro de 2015, na rua da Cintura do Porto, ao Cais do Gás, o NPISA, que resulta do trabalho que foi sendo desenvolvido no âmbito da Rede Social de Lisboa, mais concretamente pela Plataforma para a Pessoa Sem Abrigo, que teve como missão criar uma estrutura única que centralizasse e otimizasse todas as respostas direcionadas para a população em situação de sem-abrigo (alojamento, alimentação, apoio psicossocial, higiene pessoal, balneários, apoios pecuniários, intervenção das equipas técnicas de rua), bem como, numa lógica de otimização de recursos, promover o trabalho em rede.
Fonte: enipssa.pt
